No final desta década, haverá dois tipos de empresas: aquelas que utilizarão totalmente a IA e aquelas que estarão fora do mercado.
Não há dúvida de que um tsunami de mudanças está chegando devido à IA e a outras tecnologias exponenciais. A questão é: você vai surfar sobre esse tsunami ou será esmagado por ele?
Onde existe medo da disrupção, também existem grandes oportunidades.
Considere isto: a análise mais recente mostra que a IA generativa sozinha poderá gerar de US$ 2,6 a US$ 4,4 trilhões em impacto econômico anual.
Uma história triste, mas que traz lições valiosas, é a da Kodak e a câmera digital.
Crescimento Exponencial e a História da Kodak
Em 1996, a Kodak estava no auge — uma capitalização de mercado de US$ 28 bilhões, 140.000 funcionários e uma marca conhecida em todos os lares. Eles também foram pioneiros na invenção da fotografia digital, desenvolvendo a tecnologia 21 anos antes, em 1975.
Mas há um porém.
A Kodak ignorou a câmera digital, pois era uma ameaça ao seu modelo de negócios, centrado em filmes e impressão. A primeira câmera digital capturava apenas imagens de 0,01 megapixels e levava 23 segundos para gravar uma imagem em preto e branco! Os executivos viam a inovação como um brinquedo e diziam: “Estamos no ramo de papel e produtos químicos, e isso não usa nenhum dos dois.”
No ano seguinte, as câmeras digitais começaram a capturar 0,02 megapixels, depois 0,04, 0,08, 0,16… e para os executivos da Kodak, parecia um crescimento lento e linear. Mas 30 duplicações depois, a resolução das imagens havia se tornado 1 bilhão de vezes maior.
Em 2012, a Kodak entrou com pedido de falência, interrompida pela própria tecnologia que criou e ignorou. Nesse mesmo ano, o Instagram — uma empresa com apenas 13 funcionários — foi vendida ao Facebook por US$ 1 bilhão e hoje vale mais de US$ 100 bilhões.
E a Kodak não está sozinha em ser interrompida por sua falta de adaptação. A Uber reformulou a indústria de táxis, a Airbnb revolucionou a hospitalidade, e a Zoom transformou a forma como lidamos com as viagens de negócios.
O que virá a seguir?
Essas interrupções são apenas o começo…
Quais setores serão os próximos?
Hoje, setores como educação e saúde parecem prontos para uma disrupção profunda.
Os sistemas educacionais ainda estão presos ao modelo de ensino de 20 anos atrás com conteúdos que poderiam ter sido relevantes há décadas. Já o sistema de saúde ainda é, em grande parte, um sistema de “assistência”, não de prevenção ou inovação. Sabia que um novo artigo de pesquisa médica é publicado a cada 26 segundos? São mais de 3.300 artigos diários. Quantos desses seu médico consegue ler por dia?
Essas indústrias estão maduras para a disrupção — e a IA será o tsunami que as atingirá em breve. Mas não estarão sozinhas: centenas de outras indústrias enfrentarão transformações semelhantes nesta década, e negócios que se apoiam em soluções de experiência digital imersiva, como mapas interativos e tours virtuais, também têm o potencial de impulsionar essa revolução em vários setores.

E você? Em que setores aposta que serão os próximos?
Mande-me uma mensagem no Instagram, @felipegarcia.pereira, e me conte o que pensa sobre o futuro. Estou genuinamente curioso para ouvir sua perspectiva sobre o que está por vir.
A boa notícia é que a mudança traz oportunidades — e grandes mudanças trazem grandes oportunidades.
O segredo é aceitar a mudança, e não temê-la.
Siga-nos para aprender mais sobre como se tornar o que chamamos de “empreendedor exponencial” — alguém que não apenas sobrevive neste ambiente dinâmico, mas prospera nele.
Fique ligado. O melhor ainda está por vir…
Exponencialmente seu,
Felipe Garcia