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O que você lê e com quem você anda importa… muito.
Seu cérebro, com seus 100 bilhões de neurônios e 100 trilhões de conexões sinápticas, é uma rede neural complexa, semelhante a um modelo de IA avançado. Ele é treinado para processar tudo que você repete constantemente. Alimente-o com notícias negativas e sensacionalistas e, em pouco tempo, você estará em estado de alerta constante — um jeito nada ideal de se preparar para o futuro.
Seu feed de notícias está cheio de tragédias e desgraça? Você convive com pessoas que acreditam que o mundo está fora de controle?
Você não está sozinho. E o mais importante, você está sendo influenciado pela mídia e por uma mentalidade que carrega milhares de anos de evolução humana.
O que isso significa para você?
Nossos cérebros evoluíram para nos manter seguros na savana africana, não para prosperar em um mundo de informação e avanços rápidos. O nosso “sistema operacional” é otimizado para a sobrevivência, treinado para detectar perigos e escassez. Funciona bem para evitar ameaças imediatas, mas não para as complexidades e oportunidades do mundo moderno.
No coração desse desafio está a amígdala — o sistema de alerta do nosso cérebro. Ela constantemente procura por sinais de perigo, e, em um mundo com notícias 24/7, ela permanece em estado de alerta máximo. Resultado? Um viés de negatividade que nos faz prestar 10 vezes mais atenção ao que é ruim do que ao que é positivo.
E a mídia? Ela não está ajudando.
O trabalho dela é captar nossa atenção a todo custo, e assim, o antigo ditado nunca foi tão verdadeiro: “Se sangra, então vende.”
Mas aqui está o ponto: esse pessimismo generalizado não reflete a realidade.
Apesar de estarmos longe de um mundo perfeito, a pobreza global vem caindo nos últimos dois séculos e atingiu um dos níveis mais baixos da história. Mesmo assim, pesquisas indicam que 52% das pessoas acreditam que a pobreza está aumentando.
Ou veja a mortalidade infantil nos países em desenvolvimento: caiu pela metade nos últimos 20 anos, um marco enorme! No entanto, apenas 39% das pessoas sabem dessa boa notícia.
Mais surpreendente ainda? Nos Estados Unidos, 58% das pessoas acreditam que a vida era melhor há 50 anos. Melhor sem smartphones, internet ou os avanços médicos de hoje?
O que o pessimismo erra? Exemplos que deram certo.
Um dos melhores exemplos de como o pessimismo erra é o histórico das viagens aéreas e espaciais. Em 1901, um engenheiro de alto escalão da Marinha dos EUA chamou o voo tripulado de “fantasia frívola”, e o New York Times estimou que isso seria possível só em um milhão de anos — semanas antes dos irmãos Wright decolarem.
Viagens espaciais também enfrentaram ceticismo. O programa Apollo foi considerado um desperdício, mas o pouso na Lua em 1969 cativou o mundo e inaugurou uma era de avanços tecnológicos sem precedentes.
Então, como superar o pessimismo?
Sabemos que nosso cérebro é programado para o negativismo. Mas o que você pode fazer para mudar isso? Como se manter positivo, otimista e focado em transformar problemas em oportunidades?
Para aqueles que, como nós da Real Vision, trabalham com tecnologia imersiva, sabemos que uma visão positiva do futuro é essencial para inovar. Acreditamos que a tecnologia pode ser usada para criar conexões mais profundas e experiências enriquecedoras, inspirando uma nova visão de mundo que valoriza o potencial de transformação que nos rodeia.
O que você está esperando? Redirecione seu foco, construa uma rede de informações e de conexões que contribuam para o seu crescimento e para o impacto positivo.
Atenciosamente,
Felipe Garcia
PS: Em um mundo cheio de possibilidades, sua mentalidade é seu bem mais poderoso. Não deixe que a programação mental antiga o impeça de enxergar — e aproveitar — as oportunidades abundantes que nos cercam.
Fique ligado. O melhor ainda está por vir…
